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O mês de abril iniciou com clima pessimista entre os agentes em relação à movimentação para redução das taxas de juros americana, diante da deterioração do cenário de inflação, após a divulgação dos principais indicadores inflacionários e de atividade econômica. Como destacado no Relatório de Investimentos de março, a resiliência inflacionária é permeada pelo ainda firme quadro indicativo de geração de emprego.
Diante deste cenário, configurou-se um panorama de estresse tanto para a curva de juros americana quanto para os ativos de risco ao redor do mundo, a ponto da observar uma mudança de expectativa do mercado, mais propenso a atribuir em seus modelos de análise uma conduta econômica em direção ao freio da atividade, tendendo desta forma ao adiamento do início do ciclo de corte dos juros.
No mercado doméstico, apesar dos indicadores ratificarem a tendência de arrefecimento da inflação, os fatores abordados da economia americana, os quais acenderam alerta quanto aos reflexos da continuidade de sua pujança econômica, fizeram com que novas projeções de mercado indicassem uma queda mais lenta da taxa de juros, fazendo com que os juros dos títulos de longo prazo aumentassem (maior inclinação da curva de juros), gerando maior volatilidade no mercado financeiro.
Não obstante a este cenário mais conturbado, as preocupações contantes quanto ao atingimento da meta fiscal permanece e ainda continua desestabilizando os investidores.
A Bolsa brasileira (IBrX) encerrou o mês de abril com queda de 1,34%, assim como a Bolsa americana (S&P) que registrou queda de 4,16%. Diante desta conjuntura mais adversa, o risco país apresentou uma leve alta (+12pts) associado ao aumento do dólar (+2,10%). Em abril, todos os Planos e Perfis apresentaram variação negativa devido, à exposição aos títulos públicos, os quais experimentaram uma elevação das taxas de juros à mercado e, à queda do mercado acionário.
Leia maisNo mês de abril, as incertezas voltaram a dominar o cenário externo, diante do discurso do FED (Banco Central dos EUA) que diminuiu as expectativas de corte das taxas de juros americanas no curto prazo. No início do ano, as expectativas eram de começar o ciclo de corte de juros no máximo até o meio do ano de 2024. Entretanto, nesse momento, os investidores passam a questionar a possibilidade de o FED cortar os juros ainda esse ano.
Leia maisNo mês de abril, os ativos domésticos sofreram, novamente, com a perspectiva mais contracionista para a política monetária dos Estados Unidos (EUA). Este movimento ocasiona um aumento das curvas de juros nos mercados globais, em função da paridade das taxas de juros, principalmente sobre os emergentes – dado o maior nível de risco destes países. Ademais, a preocupação com a situação fiscal brasileira vai, gradativamente, ganhando espaço nas análises sobre o cenário interno. Estes dois efeitos combinados impactaram, negativamente, as curvas de juros pré e pós-fixada.
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IBrX100 apresentou uma desvalorização de 1,34%, por conta das empresas mais sensíveis as taxas de juros devido a possibilidade de redução do ritmo de queda de juros no país.
O Real apresentou desvalorização em relação ao dólar, ainda por conta da manutenção de uma política monetária mais restritiva nos EUA, fortalecendo o dólar em relação as outras moedas.
O Risco Brasil subiu 12 pontos, ficando em 150 pontos, com a preocupação sobre a situação fiscal do Brasil e também pela manutenção de juros mais fortes nos EUA por mais tempo.
O índice acionário dos EUA teve desvalorização de 3,10%, por conta da perspectiva mais contracionista da política monetária dos EUA.
O barril WTI fechou o mês cotado a U$81,93 queda marginal de 1,49%, por conta ainda das tensões geopolíticas e da falta de direção da atividade econômica global.
* Fonte: Consolidado estatístico Abrapp
** Fonte: Relatório Aditus. Amostra com 140 planos CDs
* Fonte: Consolidado estatístico Abrapp
** Fonte: Relatório Aditus. Amostra com 134 planos BDs
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