Já pensou na sua relação com o dinheiro? Será que você é planejador, camaleão ou sonhador? Talvez construtor ou mesmo despreocupado? Nesse post, você vai descobrir os 5 perfis de brasileiros, de acordo com a maneira que gerenciam as suas próprias finanças.

Os dados são de uma pesquisa feita pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). O principal objetivo foi entender os “motivos que levam o país a ter uma das menores taxas de poupança da América Latina”. Para tal, o estudo levou em conta a população economicamente ativa, a partir de 16 anos, das classes A, B e C. Isso inclui os inativos que têm renda, assim como os aposentados.

E então, já pensou em como é a sua relação com o dinheiro? Continue a leitura para conhecer esses diferentes perfis de brasileiros. Assim, fica mais fácil verificar em qual deles você se encaixa, não é mesmo?

Os 5 perfis de brasileiros e sua relação com o dinheiro

Para Ana Leoni, a relação com o dinheiro “vai muito além da classe social e dos recursos disponíveis”. Segundo a Superintendente de Educação e Informações Técnicas da Anbima, “as características de idade, sexo, escolaridade e até de renda de todos os perfis são bastante equilibradas”.

A seguir, falaremos sobre os 5 perfis traçados pela Anbima acerca da relação com o dinheiro, com base no estudo dividido em 2 etapas. A primeira foi a fase qualitativa, organizada pela consultoria Na Rua, que ouviu 400 pessoas em 4 capitais. Depois, a fase quantitativa foi conduzida pelo Datafolha, com 2.653 entrevistados em 130 cidades.

1. Camaleões

Os camaleões estão entre 29% dos brasileiros. Aliás, o nome é autoexplicativo, já que a principal característica deles está ligada à adaptação. No caso, as pessoas vão se adaptando conforme a necessidade e, também, não costumam fazer reservas. Por falar nisso, para 80% desse grupo, “o salário cai na conta e vai direto para pagar os boletos”.

  • Se adaptam, ou seja, “se viram nos 30”, em quaisquer cenários;
  • Costumam se desdobrar para conseguir chegar ao fim do mês;
  • Priorizam aquilo que é essencial;
  • Usam linhas de crédito para pagar suas contas.

2. Construtores

Com 30%, os construtores representam a maioria da população brasileira. Eles gostam de “ter o controle das situações”. Portanto, “cuidam do dinheiro dia após dia”, de forma consistente. Em geral, 91% deles afirmam que pensam 2 vezes antes de começar a gastar.

  • Perseverantes e realistas;
  • Crescem devagar e sempre;
  • “Fazem acontecer”, no dia a dia;
  • Têm o hábito de poupar, mesmo que em pequenas quantias;

3. Despreocupados

Os despreocupados são aqueles que gastam sem pensar, o que corresponde a 11% da nossa população. Entretanto, isso não quer dizer que sejam envidados, em vias de fato. Nesse sentido, eles “não se importam em criar laços com o dinheiro”. Para 86% desse pessoal, “o dinheiro foi feito para gastar e dar prazer”.

  • Pessoas otimistas, que são mais abertas ao “fluxo” da vida;
  • Acreditam que certas coisas podem acontecer “ao acaso”;
  • Os valores tendem a ser inconstantes;
  • Têm uma poupança apenas para situações emergenciais.

4. Planejadores

Já os planejadores, também conhecidos como pragmáticos, estão entre 22% do povo brasileiro. Eles buscam o crescimento do patrimônio e, como tal, têm laços fortes com seu dinheiro. Consequentemente, 80% deles dispõe de reservas financeiras para imprevistos e emergências.

  • Aqueles que calculam suas metas de crescimento;
  • Tentam maximizar os recursos financeiros, sempre que possível;
  • De modo geral, estão atentos às novas oportunidades;
  • São investidores constantes, com objetivos racionais;
  • A geração Z se destaca com mais planejadores em relação aos demais perfis.

5. Sonhadores

Por fim, chegamos aos sonhadores (e até mesmo inquietos), que somam apenas 6% dos brasileiros. Embora 86% deles tenham o chamado “espírito empreendedor”, eles perdem oportunidades de poupar “pequenos valores no dia a dia”.

  • Os sonhos conduzem os seus passos, com expectativas emocionais.
  • Eles são motivados pela visão de futuro;
  • Acreditam que é necessário ter grandes valores para poder agir;
  • A ideia de fazer um investimento tende a surgir ocasionalmente.

Para mais detalhes sobre esses 5 perfis, confira o relatório da pesquisa da Anbima. No fim das contas, esses resultados mostram que “o relacionamento com o dinheiro é um reflexo da visão de mundo das pessoas”. Em outras palavras, refletem a forma como elas enxergam a vida, os relacionamentos, as famílias e assim por diante.

Como melhorar a sua relação com o dinheiro?

Sabia que a organização das despesas pode te ajudar (e muito) na relação com o dinheiro? A propósito, você pode começar com uma simples planilha de orçamento. Ou ainda fazer cursos de educação financeira, mesmo que sejam gratuitos.

Em todo caso, o principal é colocar tudo “na ponta do lápis” para aprender a lidar com as questões financeiras. Afinal, nunca é tarde para planejar um futuro cheio de possibilidades. Como exemplo, que tal dar mais sabor para sua aposentadoria com um plano de previdência?

Comece a organizar as receitas e despesas

Por sinal, já viu esse infográfico da Anbima? Nesse material, você pode conferir dicas para melhorar a sua relação com o dinheiro. Fazendo uma analogia com uma pizza, a proposta   é dividir as despesas, considerando também as fatias dedicadas ao investimento no seu futuro.

Fonte: Anbima – Organize suas despesas

Enfim, deu pra descobrir qual é o seu próprio perfil diante da relação com o dinheiro? Pode ser camaleão, construtor, despreocupado, planejador ou sonhador. Aqui no Blog da Eletros, temos diversos conteúdos para você!

Por exemplo, sabe qual é o regime de tributação ideal na hora de fazer sua previdência privada? Além disso, você também pode se interessar por outros assuntos, tais como:

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