Cartões de crédito, cheque especial e empréstimos são alguns serviços considerados como os vilões mais perigosos para uma vida financeira equilibrada. Mas é possível viver em harmonia com eles sem grandes problemas com um bom planejamento e muita organização.

Para evitar se enrolar com o orçamento no final do mês, coloque na ponta do lápis todos os seus rendimentos e seus gastos. É importante que você discrimine rigorosamente cada item que pesa na sua balança, seja positivo ou negativo. Para ajudar, lembre-se de contabilizar os gastos com mercado, compra do uniforme escolar, transporte e contas. Inclua também os benefícios como salário, restituição, etc. Vale tudo e mais um pouco. Tê-los à vista é o primeiro passo para uma vida financeira saudável.

Evite também pedir empréstimos para pagar suas dívidas. Em vez disso, procure seus credores e tente renegociar suas dívidas. Dependendo da situação, você pode conseguir condições de pagamento ainda melhores do que as originalmente contratadas. Se a situação for realmente desesperadora, prefira o cheque especial. Ele não vai manter você preso a longos contratos de juros exorbitantes.

Nas compras do lar, opte pelo pagamento em dinheiro. Com a moeda viva, é bem mais difícil perder o controle de quanto se tem para gastar. As pessoas tendem a ser mais econômicas com dinheiro em espécie do que com cartão de débito ou  crédito.

Se depois de quitar todas as suas dívidas ainda sobrar alguma quantia no fim do mês, considere fortemente a criação de uma reserva financeira. Agora que você conseguiu se livrar das suas pendências, não vai querer que um imprevisto faça você recorrer novamente a empréstimos e cartões de crédito. Por isso, é sempre muito bem-vindo ter algum dinheiro guardado para o caso de um “inverno rigoroso”.

Em termos gerais, basta não gastar mais do que você ganha — por mais tentadora que seja uma compra ou por mais confortável que seja a troca do carro. Os serviços bancários devem ser usados apenas em casos de real necessidade. Eles existem para ajudar você a superar um imprevisto em lugar de criar um ambiente hostil de dívidas infinitas.

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