A palavra inflação assusta qualquer brasileiro, principalmente os que viveram entre as décadas de 80 e 90.

Na época, a variação de preços era tão alta que, além de gastarem todo seu salário rapidamente, as pessoas criaram hábitos de estocar comida para um mês ou mais, para tentar fugir da remarcação de preços. Muitas vezes dedicavam um dia inteiro somente para pesquisa de preço e conseguir comprar o que precisavam.

A chegada do Plano Real, na metade da década de 90, melhorou a situação ao conseguir baixar a inflação a níveis normais. No entanto, os juros continuavam altos, o que desestimulou o consumo e atraiu investidores para equilibrar as contas externas.

Mesmo com essas ações, inflação baixa e juro alto resultaram em pouco crescimento econômico do país, que seguia sustentado – apenas e em boa parte – pelas exportações. Com isso, a economia estagnou e a moeda brasileira entrou em queda novamente e desde então a retomada do crescimento econômico, de maneira sustentada, ainda está por acontecer.

Os atuais índices de inflação ainda estão muito longe dos níveis do passado, mas já há um novo comportamento entre os consumidores, especialmente após a pandemia da COVID-19.

Se no passado a televisão foi a grande aliada da indústria do consumo, a mobilidade do celular combinada à conectividade da internet e à facilidade dos meios de pagamentos eletrônicos vem reescrevendo a história do consumo no Brasil.

Existem mil e uma formas e ferramentas para isso e uma delas, se não a principal, é a digital. Hoje é possível, pela palma da mão, acessar sites e aplicativos de venda exclusivos de marcas e estabelecimentos e ainda acompanhar os estoques em tempo real.

A Eletros, por exemplo, tem o Programa Eletros Parcerias, formado por dezenas de lojas, escolas e serviços com condições diferenciadas para os participantes, que chegam até 50% de desconto.  Há ainda o Cashback, um programa que converte parte do valor das compras on-line em crédito no plano de previdência. Para isso, é necessário  apenas realizar o cadastro e compras no site eletros.prev4u.com.br 

Os métodos de pagamento eletrônicos e cartões digitais também trouxeram mais agilidade e facilidade, como o parcelamento a médio prazo, transações via PIX e outros benefícios para os clientes.

Características de consumo através das décadas

ANOS 80 e 90 ANOS 2000 em diante (até 2022)
Ficar em fila de mercado Comprar online
Compras em grande quantidade (estoque) Compras em pequena quantidade (essencial)
Dificuldade de encontrar local de compra e variedade** preço Diversas opções de local de compra e variedade* de preços
Ficar sem produto por falta de estoque ou por preço alto Buscar o mesmo produto em mais de um concorrente
Compras por impulso, pelo julgamento de ser uma “oportunidade” Pesquisa e seleção cautelosa dos investimentos
Promoções para estimular movimentação de mercado Concorrência tanto com mercado nacional quanto internacional
Fonte: Super Interessante ( https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-era-a-vida-no-brasil-da-hiperinflacao/ ) *Variedade de preço moderada, dentro das expectativas normais de mercado.

Os serviços e produtos fazem mais sentido quando vem acompanhado de boas experiências – seja no atendimento, pré ou pós-venda – e é surpreendido em suas sensações de segurança, variedade e atenção.

Por fim, é possível perceber também que cada ação acompanhou os comportamentos das gerações “ativas” de cada década. Por isso também convidamos a entender como esses comportamentos financeiros impactam na sua vida.

Relacionados