Não é de hoje que pessoas com mais idade sentem mais dificuldade de recolocação no mercado de trabalho. Mas enquanto a população do Brasil envelhece e as regras para a aposentadoria ficam cada vez mais complexas, o mercado de trabalho ainda tem preconceito em relação aos trabalhadores com 50 anos ou mais.
Nosso país tem 26% da população acima de 50 anos, porém a imagem do profissional 50+ que se aposenta e passa a aproveitar a vida doméstica é irreal. Hoje, uma pessoa com esta faixa etária está cheia de vitalidade e tem muito a contribuir com a sociedade. Afastá-la do mercado de trabalho ou dificultar sua movimentação e crescimento gera impactos econômicos e sociais de curto e principalmente médio, e longo prazo.
O que acontece é que a maioria das pessoas costuma assimilar que agilidade, inovação e ousadia têm perfis jovens. No entanto, rapidez, criatividade e capacidade de inovar não tem relação alguma com a idade. Apesar das oportunidades de emprego para essa faixa etária serem restritas, os profissionais têm habilidades que já passaram a ser vistas como estratégicas.
Segundo a publicação de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) atualmente, no Brasil, pessoas acima dos 50 anos representam 17% da força de trabalho do país. Com o processo de envelhecimento da população mundial, aumento da expectativa de vida e com a reforma da previdência no país, a situação tende a mudar.
O estímulo à troca de profissionais seniores por mais jovens traz perdas de conhecimento às organizações e desconsidera o valor das décadas de experiência. Até mesmo a aposentadoria compulsória deixa de fazer sentido quando pensamos que profissionais com mais de 50 anos provavelmente ainda terão algumas décadas produtivas pela frente.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2060, 25,5% da população brasileira será composta de pessoas acima dos 60 anos e, se o percentual de pessoas mais velhas empregadas não aumentar, o país pode sofrer com falta de mão de obra.
Por isso é importante aproveitar e unificar forças:
Mas toda essa mudança não acontecerá da noite para o dia. O caminho para a inclusão e o dizer não ao etarismo ainda é longo. A diversidade já é percebida principalmente em relação a gênero, raça/etnia, PcD e LGBTQIA+, mas falta romper essa barreira em relação à idade.
https://www.ey.com/pt_br/workforce/pessoas-com-mais-50-anos-forca-de-trabalho
https://exame.com/carreira/o-que-os-profissionais-com-mais-de-50-anos-tem-a-ver-com-diversidade/
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