Jeanette Epps será a primeira astronauta negra em longa missão na ISS

11/09/2020

Astronauta da Nasa fará parte da missão Boeing Starliner-1, prevista para acontecer em 2021, com duração de seis meses

27 Ago 2020 – 13h24 Atualizado em 28 Ago 2020 – 10h36

(Foto: Wikimedia Commons / NASA )

A Nasa designou, na última terça-feira (25), a astronauta Jeanette Epps para a Boeing Starliner-1, missão de seis meses prevista para 2021. Epps será a primeira astronauta negra a participar de uma longa missão na Estação Espacial Internacional (ISS). Antes dela, seis astronautas afro-americanos chegaram a visitar a estação — inclusive Stephanie Wilson, a primeira mulher negra a ir ao local —, mas não a longo prazo. Em sua missão, Epps será acompanhada pela astronauta Sunita Williams e o astronauta Josh Cassada.

A ida de Epps para a ISS já deveria ter acontecido: em 2018, ela voaria em direção ao espaço no foguete russo Soyuz. Entretanto, alguns meses antes do lançamento, a Nasa a retirou da tripulação e a substituiu por Serena Auñon-Chanceler.

Formada em física pela Faculdade LeMoyne da Universidade de Syracuse, no estado de Nova York, a astronauta tem mestrado em ciências e o doutorado em engenharia aeroespacial, ambos pela Universidade de Maryland. Durante seu doutorado, foi bolsista do Nasa Graduate Student Researchers Project, em que escreveu vários artigos em jornais e conferências sobre sua pesquisa acadêmica. Ela também trabalhou em um laboratório de pesquisa, sendo coautora de diversas patentes, antes de ser recrutada pela Central Intelligence Agency (CIA), onde trabalhou por 7 anos como oficial de inteligência técnica antes de, finalmente, virar astronauta, em 2009.

A missão Boeing Starliner-1 faz parte do Programa de Tripulação Comercial da Nasa. Nele, a agência espacial está trabalhando junto à indústria no desenvolvimento de uma nova geração de espaçonaves e sistemas de lançamento capazes de transportar tripulações para a órbita e a ISS. O transporte comercial fornecerá utilidade ampliada, tempo adicional de pesquisa e oportunidades mais amplas de estudos.

Fonte: https://revistagalileu.globo.com

Artigos relacionados

CDH aprova selo para empresa que promove diversidade, inclusão e equidade

  Bárbara Gonçalves | 15/05/2024, 13h27 A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) aprovou nesta quarta-feira (15) um projeto de lei que......

Ver mais

Lula sanciona lei que determina sigilo de nomes de vítimas de violência doméstica

Em tese, o texto faz uma alteração na Lei Maria da Penha. Medida foi publicada em edição do Diário Oficial da União desta quarta-feira......

Ver mais

Pacto Global da ONU – Rede Brasil convoca empresas em pesquisa para avanço da diversidade e inclusão

Lançamento será realizado durante o Fórum de Pessoas Afrodescendentes, em Genebra, que busca aderência das empresas pela equidade racial Camila Valverde, COO do Pacto......

Ver mais

Diferença salarial entre homens e mulheres chega a 25,2% no Brasil, diz estudo

   Por  Leonardo Ribbeiro, da CNN – Brasília As mulheres brasileiras recebem 19,4% a menos que os homens. Em cargos de dirigentes e gerentes,......

Ver mais