A pedido de VEJA, a consultoria Kurier Analytics fez um levantamento inédito na base de dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A evolução é impressionante. Em 2013, houve 1.530 novas ações de assédio em primeira instância.
Em 2016, o número chegou a 4.450. Pelo andar da carruagem, no fim de 2017 pode ter quintuplicado (a atualização mais recente, até junho, mostravam 4.057 novos casos).
Segundo o CNJ, 88% das ações de assédio sexual em 2016 se deram na esfera trabalhista.
No Brasil, o assédio é crime previsto no Código Penal desde 2001. Incorre nele todo indivíduo que tentar obter “vantagem” carnal usando a condição de superior hierárquico ou lançando mão de sua ascendência sobre alguém.
Entre as trinta empresas com mais processos, 29% são do setor de varejo; 28% do bancário; 15% de operadoras de telecomunicações; 12% de call center; 8% da indústria; e 8% de outros segmentos.
Mesmo que o número de denúncias se multiplique por dez, estará longe de refletir os abusos cometidos entre bebedouros e escaninhos. Se atrizes com salário de sete dígitos como Gwyneth Paltrow levaram anos para trazer à tona os abusos perpetrados por um homem com o poder de estender-lhes o tapete vermelho ou puxá-lo de seus pés para sempre, quantas assalariadas estão dispostas a pagar o alto preço de quebrar o silêncio?
Além das cotas, empresas adotam a diversidade como estratégia de sustentabilidade e trazem resultados positivos para empresas e para a sociedade Foto: banco de......
Ver maisO Observatório de Direitos Políticos Fundamentais da Mulher terá natureza consultiva e deverá compilar dados processuais sobre fraude à cota de gênero Vitória Queiroz......
Ver maisRegulamentação foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (28); alistamento vai ocorrer de janeiro a junho do ano em que a mulher......
Ver maisLevantamento do Pacto Global mostra resistência de lideranças ao tema Por Thiago Félix da CNN, São Paulo O Pacto Global da ONU, Rede Brasil......
Ver mais