No início do ano de 2018, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) tornou obrigatória a educação financeira no ensino básico. Essa mudança cria uma grande expectativa de que os resultados dessa aprendizagem comecem, aos poucos, a refletir na realidade das famílias.

As crianças que passam a receber a educação financeira na escola poderão ter uma noção melhor da atual situação da família e, de alguma forma, ajudar na organização e no planejamento financeiro da sua casa.

No entanto, mais do que isso, trata-se de um importante passo para a construção de um futuro financeiro saudável, pois quando chegarem à vida adulta, essas crianças poderão ter uma outra relação com suas finanças, sabendo o real valor do dinheiro, consumindo com mais cautela e poupando para o futuro.

A educação financeira nas escolas é um passo importante, porém, a continuidade no dia a dia é de extrema relevância, uma vez que o exemplo é um dos melhores caminhos para o aprendizado.

Por isso, se as noções de finanças pessoais ainda não fazem parte da sua rotina, veja abaixo como começar a dar os primeiros passos:

– Faça um planejamento: Tenha ciência das suas despesas atuais. Monte uma planilha com os valores que entram todo mês e os gastos fixos. É de extrema importância ter esse conhecimento para controlar a sua situação financeira e, possivelmente, planejar compras futuras. Assim é mais fácil visualizar o que está acontecendo ao longo dos meses.

– Pense antes de gastar: Revise as planilhas e, o mais importante, veja a real necessidade desse gasto. Se planeje e faça uma prévia dos meses seguintes para garantir que essa despesa não vai comprometer o orçamento em um futuro próximo.

– Analise os gastos com cartões de créditos: Tenha sempre atenção aos valores das anuidades. Negociar com a agência bancária sempre é uma boa ideia para avaliar uma redução nesses gastos. Ter uma atenção com os juros é importante também, já que o rotativo é uma das maiores causas de inadimplência no Brasil.

– Envolva toda a família: Separem uma hora para sentar e conversar sobre os gastos e ganhos da casa. Pais e filhos devem sempre estar à par das reais necessidades, além do fato que alguém pode apresentar uma solução que ainda não havia sido pensada para aliviar a situação financeira da família.

– Não se esqueça de economizar: Pensar no futuro é fundamental, por isso, estabeleça metas possíveis de serem cumpridas ao longo do mês. Se cada um da casa poupar dez ou vinte reais, por exemplo, em uma família de quatro pessoas, no final de um ano é possível ter dinheiro para desafogar as contas ou até mesmo ajudar nas comemorações.

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