O principal fato é que o futebol vende paixão. É possível debater uma série de produtos e conceitos por trás dessa afirmação, mas o fato é que ele é entretenimento e disputa espaço com serviços de streaming, games e falastrões de redes sociais. Isso porque a verdade é que o futebol vende algo que nenhum desses outros negócios pode vender: paixão.

Alguém pode ser apaixonado por uma série, um filme, um ator, uma banda. Mas nenhum deles se trata de um negócio em que as paixões são confrontadas semanalmente e, muito menos, são únicas. Podemos gostar de várias bandas, atrizes, séries. Podemos gostar mais ou menos de um álbum, um show, uma temporada de série. Podemos também criticar nosso time, reclamar da derrota, questionar a gestão, mas não mudamos de camisa.

Justamente por lidar com paixão é que a gestão no futebol é única. No entanto, a maior paixão do brasileiro pode não só movimentar diferentes economias, trazer muita felicidade com títulos de campeonatos e dribladas extraordinárias, mas como também realizar sonhos. E para isso, muitas vezes é necessário de dinheiro. E é ai que encontramos um ponto de encontro entre paixão pelo futebol e lições sobre investimentos.

Para realizar sonhos, em sua grande maioria é necessário uma ajuda e incentivo financeiro. Quando pensamos em organização e administração de algo, experiência e entrosamento são fatores bem relevantes e tanto no futebol e na gestão financeira é igual. E a dificuldade em tratar bem sua gestão é muito mal dimensionada pela maioria das pessoas. Na hora de planejar uma ação ou até mesmo estabelecer a escalação do time, o potencial de crescimento e sua saúde econômica é o que valem. Isso porque:

  • É importante tomar risco: afinal, a melhor defesa é o ataque. Quando falamos de risco, é normal fica com medo de perder dinheiro. Mas com preservação de capital, ou seja, não ter perda é quase impossível, mas é possível contornar através da gestão do risco. Para isso, é preciso aceitar que em algum momento irá perder, ou seja, a tolerância à perda de um bom gestor tem de ser zero.
  • Na busca da rentabilidade, é preciso jogar no ataque. Ou seja, é preciso jogar no ataque, buscar o gol, mas também fazer de tudo para não sofrer um contra-ataque e levar gols – o que é normal e pode acontecer. Em outras palavras, investir sempre que puder – claro, onde identifica ser mais compatível com seu perfil – sem medo de perder, pois entende que é normal.

Claro que, com o mercado financeiro existem seus riscos e geri-los é lidar com uma certa instabilidade, mas jamais é limitado a isso. Trata-se de uma atividade cuja disputa de mercado começa do zero todos os anos, e na qual o sucesso de uma temporada não garante sucesso na seguinte.

Mas falando diretamente sobre a importância de ter um plano de previdência como seleção titular de investimentos, especialistas dizem e avaliam que este é um produto ouro, uma espécie de “jogador completo”. É um meio-campo que, ao mesmo tempo em que ataca, também defende”. A vantagem está no fato de os planos de previdência conseguirem ter o mesmo ganho que os fundos multimercado.

Fonte: Futebol: quando a Paixão precisa da Razão – Opinião – InfoMoney

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